terça-feira, 19 de abril de 2011

PLANTAS REDUZEM CORTISOL, O HORMÔNIO do STRESS

Exposição a plantas pode aliviar o stress, aumentar imunidade e proporcionar a saúde integral: substância química produzida pelas plantas é benéfica aos seres humanos. (Anahad O’Connor, do jornal New York Times, 5/7/10)
Numa série de estudos, cientistas descobriram que quando as pessoas trocam suas “prisões” de concreto por algumas horas em ambientes naturais – florestas, parques e outros locais com muitas árvores –, elas apresentam um aumento na função imunológica.
A redução do stress é um fator. Mas, os cientistas também associam isso a phytoncides, químicos transportados pelo ar emitidos pelas plantas para protegê-las do apodrecimento, de insetos e de micróbios, que aparentemente também beneficiam os humanos.
Um estudo publicado em janeiro incluiu dados sobre 280 pessoas saudáveis no Japão, onde a visita a parques naturais para efeitos terapêuticos se tornou uma prática popular chamada de “Shinrin-yoku” ou “banho de floresta”.
No primeiro dia, algumas pessoas foram instruídas a caminhar por uma floresta ou área arborizada por algumas horas, enquanto outras caminharam pela cidade. No segundo dia, inverteram as atividades. Com isso descobriram, que estar entre plantas produz “menores concentrações de cortisol, menor frequência cardíaca e pressão arterial”, entre outros aspectos.
 Cortisol é um hormônio corticosteróide produzido pela glândula supra-renal que está envolvido na resposta ao stress; ele aumenta a pressão arterial e o açúcar do sangue, além de suprimir o sistema imune.
Este tipo de resposta, numa intensidade normal, tem benefícios fisiológicos, mas os excessos prolongados de glicocorticóides no sangue acabam por depauperar as reservas proteicas corporais, particularmente no músculo, osso e tecido conjuntivo.  Em excesso, o cortisol pode provocar insônias e elevar ou deprimir, marcadamente, o humor. A longo prazo, o cortisol danifica as células do hipocampo, e este dano também leva à diminuição da capacidade de aprendizagem. 
Vários outros estudos mostraram que visitar parques e florestas parece aumentar os níveis de células brancas, os leucócitos. Num estudo de 2007, homens que fizeram caminhadas de duas horas numa floresta por dois dias tiveram um aumento de 50% nos níveis de linfócitos. Outro estudo descobriu um aumento nos leucócitos, que durou uma semana, em mulheres expostas a phytoncides do ar da floresta.
Os linfócitos são encontrados no sangue contribuindo para 20-30% dos leucócitos. Esta percentagem varia muito de acordo com a saúde do paciente. Se ele está deprimido, stressado , esta percentagem cai muito, ou no caso de uma infecção viral, esta percentagem cresce bastante.
De acordo com estudos, a exposição às plantas e árvores parece beneficiar a saúde de todas as formas.

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